
Sabe, fico pensando se sou eu essa pessoa vulnerável que não
vale a pena ser levada adiante ou se as coisas mudaram a ponto de fatos assim
serem vistos com naturalidade? Vejo a materialização de uma geração ingrata. Que
mata o passado da gente com um simples "detelar".
E ainda esvazia a lixeira! Não há registro nosso. Não estamos contidos em posts
ou lugar algum. Deixa-nos esquecidos, perdendo a cor naquela foto mofada na caixa de sapato. Geração que não perdoa uma falha sequer. Que simplesmente
nos substitui por outros três ou quatro - que serão substituídos em breve! -, mas
que jamais achará nos outros a cumplicidade que havia em nós.
Decidiu cortar os laços e seguir nessa felicidade de
mentira criada no mundo virtual. Decidiu amar coisas e usar pessoas. E a
gente decide, por isso, deixar de ser usado e seguir em frente.
Sabe, sinto falta de algumas pessoas e me recuso a
substituí-las, embora já não haja espaço e nem vontade que as mesmas retornem.
Aos poucos as imagens vão sumindo das fotos. Fica só um borrão indecifrável.
Aos poucos as peças já não se encaixam mais.
Aos poucos a gente já nem dá importância pra isso, mas sabe que perdeu um amigo porque a linguagem começa a ser formal.
Aos poucos as imagens vão sumindo das fotos. Fica só um borrão indecifrável.
Aos poucos as peças já não se encaixam mais.
Aos poucos a gente já nem dá importância pra isso, mas sabe que perdeu um amigo
Foi alguém que a gente perdeu em vida... Seria essa a primeira morte?
A revolução que busca tomar o poder sucumbe ao poder...”
ResponderExcluir“...”Velhas coisas” reaparecem neste mundo da novidade virtual: enquanto se promete acabar com hierarquias e chefias estas retornam sob outras roupagens...”
''A revolução que busca tomar o poder sucumbe ao poder...”
ResponderExcluir“...”Velhas coisas” reaparecem neste mundo da novidade virtual: enquanto se promete acabar com hierarquias e chefias estas retornam sob outras roupagens...”
Obrigada pela sua contribuição, Rodrigo Gaspar. (h)
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